quinta-feira, 12 de julho de 2007

Répteis

1. Que características um animal precisa ter para ser classificado como réptil?
Considerados erroneamente animais de sangue frio, os répteis são, na verdade, animais ectotérmicos, isto é, dependem do calor do ambiente externo para regular a sua temperatura corpórea. Possuem o corpo recoberto por escamas e formas que variam desde uma serpente até uma tartaruga.
O nome réptil vem do latim reptare, rastejar. De fato a característica mais comum dos répteis é a locomoção por meio do rastejamento, roçando o ventre no solo. São outras características:

  • membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);
  • pele seca e freqüentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;
  • o sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;
  • a respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);
  • a circulação é fechada, dupla e completa;
    são pecilotérmicos;
2. Dar o nome de 15 répteis encontrados em sua região. Dizer onde vivem, seus hábitos de alimentação e sua importância na econômica.

  1. Cobra coral - A grande família de coral consiste em 30 espécies encontradas nas florestas dos quatro continentes: sul da África, sul da Ásia, Austrália e América Central e do sul; duas espécies da América Central ocorrem também no Sudoeste no dos Estados Unidos.Essa linda cobra trás na boca duas presas venenosas. Suas mandíbulas são uma armadilha para cobras pequenas, mesmo venenosas, que vivem nas regiões pantanosas.FILO:Chordata. CLASSE:Reptilia. ORDEM:Squamata. SUBORDEM:Serpentes. FAMÍLIA: Elapidae. Comprimento: até 2 m. Cabeça oval. Ovípara (põe ovos).
  2. Jararaca - Quando filhote, a Jararaca, como a maioria dos membros do gênero Bothrops, possue a extremidade da cauda ligeiramente clara ou amarelada. Isto porque, ela utiliza a cauda para engodar (atrair) pequenas rãs e sapos, bem como pequenos lagartos, do qual se alimenta. Quando adulta alimenta-se principalmente de pequenos roedores.É a mais conhecida do gênero Bothrops. É muito perigosa, mas geralmente foge assim que avistada. Mede, em média, cerca de 1,20m. A Jararaca possui desenhos que lhe proporcionam uma exelente camuflagem, sendo difícil a visualização do animal, mesmo para olhos experientes. Sempre que for pegar algo no chão, ou caminhar na mata, use um calçado, de preferência uma bota, e olhe bem por onde pisa. Nome popular: Jararaca. Classe: Reptilia. Ordem: Squamata.Família: Viperidae.Subfamília: Crotalinae. Nome científico: Bothrops jararaca. Nome inglês: Common lancehead .Distribuição: América do Sul .Habitat: Florestas e cerrado .Hábito: Noturno
  3. Urutu Cruzeiro - Nome popular: Urutu Cruzeiro Classe: Reptilia Ordem: Squamata Família: ViperidaeSubfamilia: Crotalinae Nome científico: Bothrops alternatusNome inglês: Urutu Distribuição: América do Sul Habitat: Vive nos campos cerrados, em campos cultivados, e em brejos. Hábito: Crepuscular e Noturno Particularidades: É uma cobra grande, chegando a medir 1,70m, mas raramente ultrapassa 1,20m. Como são de hábitos crepusculares e noturnos, a visão não é muito útil, sendo utilizado na caça 2 métodos principais:1°- A fosseta loreal, para localizar a presa através do calor do corpo da mesma;2°- A língua, para rastrear a presa morta pela ação do veneno. Dizem que a Urutu Cruzeiro quando pica, se não mata, aleija. Não é bem verdade. O veneno da Urutu, é igual ao dos outros membros do gênero Bothrops. É perigosa e muito brava, como a maioria do gênero, mas como não gosta de encrenca, foge rapidamente quando perturbada.O nome Urutu Cruzeiro deve-se ao fato de alguns indivíduos apresentarem um desenho em forma de cruz na cabeça, e também pelo formato interior de cada um destes desenhos conterem uma "cruz". Alimentação: Alimenta-se exclusivamente de pequenos roedores, mesmo quando jovem.Reprodução: Dá a luz filhotes vivos, reprodução vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
  4. Cascavel - Nome popular: Cascavel Classe: Reptilia Ordem: Squamata Família: Viperidae Subfamília: Crotalinae Nome científico: Crotalus durissus Nome inglês: Neotropical Rattlesnake Distribuição: Américas Central e do Sul. Habitat: Campos abertos de cerrados, áreas pedregosas e secas. Hábito: Crepuscular e noturno. Particularidades: Possui um chocalho na extremidade da cauda, facilitando seu reconhecimento. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o número de anéis no chocalho da Cascavel, não representa sua idade. Sendo assim, se uma Cascavel tem 12 anéis no chocalho, não quer dizer que ela tenha 12 anos de idade. Cada vez que o animal muda de pele, o que ocorre de 2 a 4 vezes por ano, ele acrescenta um novo anél no chocalho. Alimentação: Alimenta-se de pequenos roedores.
    As Cascavéis são perigosas, mas não agressivas, fugindo rapidamente quando avistadas. Diferente de seus parentes da América do Norte, que possuem em seus venenos propriedades proteolítica (necrosante), a nossa Cascavel possui veneno neurotóxico (que atua no sistema nervoso), fazendo com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração. Reprodução: Dá a luz entre 16 e 24 filhotes vivos, reprodução vivípara, que ocorre de novembro a fevereiro.
    É VENENOSA
  5. Surucucu - A surucucu é uma das maiores serpentes venenosas do mundo. pertence à família Viperidae, mas sua cauda não tem guizos, com a da cascavel. O naturalista sueco Lineu denominou-a "crótalo mudo", e o adjetivo passou para seu nome latino. Mas na realidade a cauda desse animal termina numa espinha córnea, que denuncia a sua presença quando ele passa no meio dos arbustos. É encontrada em florestas tropicais úmidas da América Central e do Sul. Seu corpo é marrom-escuro contornado de verde amarelado.
    A surucucu caça à noite, principalmente roedores. Como a maioria dos crótalos, ela é dotada de fosseta loreal entre o olho e a narina; são orifícios com o fundo revestido por uma membrana sensível a pequenas variações de temperatura. ao mesmo tempo, ela possui uma cobertura móvel que lhe permite localizar a fonte de calor. A surucucu caça principalmente animais de temperatura constante, pois pode seguir sua pista não só pelo odor como também pela trilha quente! que eles vão deixando atrás de si. Ao contrário dos outros crótalos, a fêmea não dá à luz filhotes vivos, mas põe ovos. FILO: Chordata. CLASSE: Reptilia. ORDEM: Squamata. SUBORDEM: Serpentes (Ophidia). FAMÍLIA: Viperidae. SUBFAMÍLIA: Crotalinae. Comprimento: 3,5 m. Presas: 3,5 cm. Incubação: 76 a 79 dias.
  6. Cobra cipó - Nome popular: Cobra cipóClasse: ReptiliaOrdem: SquamataFamília: ColubridaeNome científico: Chironiusbicarinatus Nome inglês: Green snake Distribuição: América do SulHabitat: Mata AtlânticaHábito: Diurno
    Particularidades: Esta espécie é bastante agitada e geralmente foge assim que avistada. É muitoarisca e pode morder. Possui uma coloração que se confunde muito com o ambiente, principalmentepor passar a maior parte do tempo nas árvores e arbustos. Atinge cerca de 1,20m, e é uma cobrafina e ágil.
    Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos anfíbios, como pererecas.
    Reprodução: Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa.
  7. CAIÇACA - Nome popular: Caiçaca Classe: Reptilia Ordem: SquamataFamília: Viperidae Subfamília: CrotalinaeNome científico: Bothrops moojeni Nome inglês: Lancehead Distribuição: América do Sul Habitat: Cerrado Hábito: Crepuscular e noturno Particularidades: Os membros deste gênero, são os responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. A Caiçaca e a Jararaca, são as responsáveis pela maioria deles. No entanto, as pessoas contribuem em muito para que os acidentes aconteçam não utilizando metodos preventivos como: calçados ou botas. A Caiçaca chega a medir 1,60m e é muito rápida no ataque. Seu veneno possui ação hemolítica e proteolítica, ou seja, destroi as fibras músculares e os tecidos. Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos lagartos, pequenos anfíbios, e pequenos roedores. Reprodução: Vivípara, nascendo de 16 à 20 filhotes no início da estação chuvosa. É venenosa
  8. Cobra D'água - Nome popular: Cobra D'águaClasse: ReptiliaOrdem: SquamataFamília: ColubridaeNome científico: Liophis miliaris Nome inglês: Water snakeDistribuição: América do SulHabitat: Cerrado e Mata AtlânticaHábito: DiurnoParticularidades: Esta espécie é muito dócil e geralmente foge assim que perturbada.
    Possui uma coloração que varia muito da região onde é encontrada. Na Mata Atlântica é mais comum encontrá-la no padrão amarelo com preto, enquanto no cerrado é mais comum o esverdeado com preto.
    Atinge cerca de 65cm de comprimento e é uma excelente nadadora.
    Caça em lagoas e pequenos rios, geralmente pela manhã.
    Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos anfíbios e peixes.Reprodução: Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa.
  9. Tartaruga da Amazônia - Nome vulgar: TARTARUGA DA AMAZÔNIAClasse: ReptiliaOrdem: CheloniaFamília: PelomedusidaeNome científico: Podocnemis expansaNome inglês: Arrau turtleDistribuição: Norte do Brasil, Guianas, Venezuela e ColômbiaHabitat: Baías dos grandes riosHábito: DiurnoComportamento: GrupoLongevidade: Acima de 100 anosÉpoca reprodutiva: Outubro a marçoReprodução: Incubação: 250 diasAlimentação na natureza: Vegetais e peixesAlimentação em cativeiro: Vegetais, peixes, carne moída e raçãoCausas da extinção: Seus ovos e filhotes são utilizados como alimento pelos moradores da Região Amazônica.Este réptil é um quelônio de água-doce, que habita o rio Amazonas e seus afluentes. Além de Tartaruga-do-amazonas, é conhecida também como Tartaruga Verdadeira.
    O casco da Tartaruga-do-amazonas tem forma oval, sendo que os ossos são cobertos por um escudo córneo. Na carapaça, observamos um colorido preto, marfim ou alaranjado, com manchas escuras regulares. Possui patas curtas e potentes, sendo a anterior com cinco unhas e a posterior com quatro unhas. A cabeça é achatada e pequena e nela localizam-se os olhos, as narinas (na parte superior do focinho) e a boca.
    Seu tamanho na fase adulta é de 80 cm de comprimento e 60 cm de largura, podendo pesar até 60 Kg. Sua média de vida é acima de 100 anos.
    Os inimigos naturais da Tartaruga-do-amazonas, quando filhotes, são os urubus, as piranhas, os jacarés, os jaús e alguns peixes grandes.
    A época de reprodução desses répteis vai de setembro a dezembro, quando a tartaruga enterra uma média de 60 a 100 ovos em um buraco de 44 a 56 cm de profundidade, espalhando areia para cobri-los e camuflar o local. Dentro de 45 a 60 dias depois nascem as tartaruguinhas, que imediatamente correm para o rio. O local da postura é chamado de tabuleiro.
    Os filhotes alimentam-se de pequenos peixes e plantas aquáticas. O alimento preferido das tartarugas adultas são as frutas, que variam conforme os meses do ano, devido à época de amadurecimento.
    Apesar do nome, a "Tartaruga-do-amazonas" é, na verdade, um cágado, já que a tartaruga é um termo empregado aos quelônios marinhos.
    A Tartaruga-do-amazonas é utilizada como fonte de alimento e de óleo (para abastecer lampiões e lamparinas), matéria-prima para cosméticos, sua carapaça como bacia e sua pele é boa para fazer tamborins e tabaco. Ela correu risco de extinção na década de 70, ao ser construída a Transamazônica.
  10. Tartaruga-de-couro/Tartaruga Marinha - NOME COMUM: Tartaruga marinha; tartaruga de couro; tartaruga-coriácea ou tartaruga-alaúde NOME EM INGLÊS: Leatherback TurtleNOME CIENTÍFICO: Dermochelys coriaceaFILO: ChordataCLASSE: ReptiliaORDEM: CheloniaFAMÍLIA: DermochelyidaeCARACTERÍSITCAS: Poucas espécies. Bico com dentes serrilhados. Escamas sobre a cabeça (os filhotes são cobertos de escamas) Ovos: aproximadamente 100 de cada vez HABITAT: Águas tropicais. Está mais adaptada às águas frias devido à sua derme grossa e oleosa. Como resultado, é a mais amplamente distribuída; há registros em altas latitudes onde as temperaturas da água oscilam entre 10º C e 20º C. STATUS: em perigoALIMENTO: É uma tartaruga carnívora, se alimentando basicamente de águas-vivas e de sua fauna acompanhante. Por causa desta alimentação, elas freqüentemente confundem sacos plásticos ou celofane com águas-vivas e correm o risco de morrerem por indigestão.REPRODUÇÃO: As fêmeas normalmente desovam de 4 a 6 vezes por temporada, com 61 a 126 ovos por ninho. Normalmente mais da metade do ninho consiste de ovos pequenos e sem gema (não férteis). A incubação varia de 50 a 78 dias e a temperatura "ótima" é por volta de 29º C. PREDADORES: Seus ovos e embriões são comidos por caranguejos, porcos e lagartos. Já os filhotes são predados por mamíferos, aves, peixes e lulas. Juvenis e adultos são atacados por tubarões e baleias Orca (Orcinus orca). Adultos são capturados em redes flutuantes para pesca pelágica e por linhas longas (Long-Lines) usadas para pesca de atum. Não há pesca comercial para esta tartaruga, mas em alguns lugares sua carne é usada como isca na pesca de tubarões. HÁBITOS: Esta espécie tem hábitos *pelágicos e se aproximam da costa somente durante a temporada de reprodução. Também conseguem descer a grandes profundidades e estão bem adaptadas aos mergulhos profundos.COMPRIMENTO: podem atingir 2 m de comprimento. PESO: chegam a pesar até 600 kg. A maior tartaruga-de-couro que foi registrado era um macho encalhado na Costa Ocidental de Gales em 1988. Ele pesou 916 kg.O governo Federal norte-americano listou a tartaruga-de-couro como em extinção mundial. Em 1982, Peter Pritchard calculou que existiam no mundo 115 mil fêmeas adultas e que a metade delas estavam vivendo no México ocidental. Porém, estimativas atuais são que apenas 20,000 a 30,000 tartarugas de couro fêmeas existem no mundo. Um esforço significativo está sendo feito pelo governo e agências de não governamentais e indivíduos privados para aumentar a consciência pública de conservação das tartarugas marinhas. Agências federais e Estatais e organizações de conservação privadas como o Centro para Conservação Marinha, Greenpeace e National Audobon Society, produziu e distribuiu uma variedade de ajudas auditivo-visuais e material impresso sobre tartarugas de mar.O filhote desta tartaruga enorme tem todas as unhas, mas ele as perde quando se torna todas as unhas, mas ele as perde quando se torna adulto. Apenas o macho conserva uma unha, grande e recurvada, com a qual ele se agarra às costas da fêmea durante o acasalamento. Isto é necessário porque o acasalamento ocorre enquanto as tartarugas nadam. A característica mais marcante da tartaruga de couro é a consistência de sua carapaça. A carapaça não é constituída de placas ósseas, mas sim recoberta por uma pele grossa e coriácea. A tartaruga-de-couro também se distingue das outras no tamanho. É a maior tartaruga do mundo e algumas delas, quanto adultas, podem atingir 2 m de comprimento e chegam a pesar até 600 kg. Usando as patas como nadadeiras, ela nada velozmente e é uma grande devoradora de peixes, moluscos e algas marinhas. Como as outras tartarugas, ela desova na areia da praia.
    * Pelágico: - É a coluna d´água localizada no oceano aberto, após a quebra da plataforma continental. Um animal pelágico é aquele que vive, ou passa a maior parte de seu tempo, neste ambiente.
  11. Jabuti-tinga - FILO: ChordataCLASSE: ReptiliaORDEM: Chelonoidis SUBORDEM: Cryptodira FAMILIA: Testudinidae
    GÊNERO: GeocheloneNOME CIENTIFICO: Geochelone denticulataNOME EM INGLES: Yellow-Footed Tortoise
    NOME COMUM: Jabuti-tingaCARACTERÍSITCAS:
    Tamanho: Os machos são menores que as fêmeas, podendo atingir até cerca de 40 cm de comprimento. As fêmeas chegam até 70 cm.
    Peso: 6 a 12 kg
    Maturidade Sexual: entre 5 e 7 anos
    Época de reprodução: Primavera/verão.Nº de ovos: 6 ou 7, mas alguns autores mencionam posturas de 15 a 20 ovos.
    Incubação: de seis a nove meses.
    Tempo de Vida: em torno de 80 anos
    Sua manutenção também requer grandes espaços, observando-se todos os cuidados com tipo de piso e temperatura, uma vez que também são animais usualmente mantidos em recintos abertos.
    Esta espécie caracteriza-se por uma coloração em geral mais clara que a precedente. A denominação denticulada provém dos dentículos que os filhotes apresentam nas bordas das escamas marginais da carapaça. à medida que os animais vão se desenvolvendo, perdem os dentículos, mas conservam o colorido amarelado.
    É nitidamente maior que o Geochelone carbonaria. É na verdade a maior espécie de jabuti da América do Sul e habita florestas densas.
    Habitat: norte de Brasil, tendo também hábitos mais florestais.
    Alimentação
    Os jabutis, ao contrário do que muitas pessoas pensam, devem receber uma dieta de qualidade e bem diversificada. Em cativeiro podem ser mantidos com camundongos abatidos ou carne como suplemento de cálcio (em dias alternados). Frutas: uvas, abóboras, bananas, mamão, pêras. Flores: pétalas de rosa*, flores de hibisco e de ipê-amarelo. Verduras: escarola, e um pouco de carne moída e cogumelos. Duas ou três vezes por semana pulverizar sobre o alimento, um suplemento alimentar, como por exemplo o Vionate. No caso de filhotes, pique tudo bem miudinho. Água à vontade.* As pétalas devem ser de rosas cultivadas em quintais e não de floriculturas, pois caso contrário estarão impregnadas de herbicidas, o que pode ser fatal para os animais.
    Reprodução
    Nem sempre é possível identificar o sexo dos répteis, visto que em boa parte das espécies não há diformismo sexual e alguns caracteres sexuais externos são visualizados apenas na época da reprodução.
    Nos jabutis uma das principais características é o plastrão, que nos machos é côncavo e nas fêmeas é reto, ou mesmo convexo. Isso facilita o procedimento da cópula, de modo que o macho possa encaixar-se sobre a fêmea. O orifício cloacal nos machos está situado mais afastado do plastrão que nas fêmeas. Em função das fêmeas porém ovos, suas placas anais formam um ângulo mais pronunciado que nos machos, facilitando assim a saída dos ovos, no momento da postura.
    O período reprodutivo é determinado pelas estações do ano e ocorre principalmente a partir do mês de outubro, tendo seu ápice em janeiro. Essas épocas podem variar um pouco, de região para região. Os machos devem ser maiores que as fêmeas para que com seu peso possam ter maiores chances de fecundá-las.
    Quando existe mais de um macho, eles vão disputar a fêmea, os machos recolhem a cabeça e batem repetidamente seus cascos um nos dos outros, mas não chegam a se machucar. Como nem sempre a fêmea aceita o macho, os criadores que têm vários Jabutis os deixam juntos para aumentar as chances de cruzamento. Ao acasalar, o macho emite um chiado típico. Os jabutis costumam enterrar os seus ovos em local que lhes parecer mais apropriado, em geral onde bate muito sol e a terra tem consistência que lhes permite cavar. Esses animais não camuflam o lugar, o que torna possível identificá-lo pela terra remexida.
    Os ovos devem ser recolhidos porque dificilmente ocorrem as condições ideais de temperatura e umidade para eclodirem. Uma vez localizados, é preciso não mudá-los de posição. Marque-os com um "x", a lápis, na parte superior para melhor controle.
    Os ovos dos jabutis não devem ser virados, pois por não possuírem os mesmos mecanismos de proteção interna existentes nos ovos das aves, fatalmente o embrião pode sofrer danos mecânicos. Ainda, também para que tenha sucesso incubando ovos de jabutis, é importante a existência de bons machos, pois é muito comum que as fêmeas realizem posturas com ovos não fecundados.
    Os ovos devem ser submetidos a uma temperatura média de pelo menos 27ºC, para serem fecundados. O ideal é que logo após a postura os ovos seja colocados em uma incubadora, com altura de aproximadamente de 40cm, que pode ser feita com um aquário, contendo uma lâmina de água de 8cm e tendo uns 2cm acima desta lâmina uma tela na qual devem ser colocados os ovos. A água então deve estar permanentemente aquecida a 28ºC. Pode-se colocar um aquecedor na água com termostato e um termômetro para controlar a temperatura. A incubadora deve estar fechada, podendo ser mesmo um plástico cobrindo o aquário, mas bem fixo com uma fita adesiva. Nessa condições, se os ovos estiverem fecundado, os filhotes devem nascer em torno de 6 meses.


    Assim que os jabutizinhos nascerem devem ser retirados da maternidade e devem ser colocados dentro de uma bacia. Por cima, ponha lâmpadas de 25 a 60 watts. Mantenha-os em ambiente fechado, para manter a temperatura ao redor de 26 graus. Não é necessário oferecer alimentos pois eles só começam a se alimentar com um mês de idade. Até lá, nutrem-se com a reserva vitelínea que mantêm no abdômen ao saírem do ovo. Basta colocar uma vasilha rasa com água para beberem. Quando completarem um mês, podem ser transferidos para junto dos pais.

    É importante atendê-los com uma dieta balanceada, satisfazendo assim e principalmente às exigências de vitamina A.
    Terrário
    Em princípio, pense em utilizar substratos que tenham as seguintes características:
    O local deve ser fácil de manter a higiene do recinto;
    Não deve encharque com facilidade;
    Os objetos colocados dentro do terrário devem ter um tamanho grande, o suficiente para não ser engolido pelo animal (Jabutis gostam de engolir coisas bizarras...);
    O piso não deve ser abrasivo ou cortante;
    Tem que oferecer um certo conforto térmico;
    Deve ser prático e barato.
    Nota-se portanto que não é tão simples assim escolher um substrato. Descarte, areia ou terra, muito menos serragem. Folha de jornal é bom e prático, porém não é esteticamente agradável. Existe um substrato chamado Repti Bark da Zoomed que é composto por cascas de arvores especialmente tratada. Outra opção é um carpete ou grama sintética, ambos também dedicados a répteis. Estes últimos são realmente ótimos e práticos.
    Primeiro tire a Terra. Tamanho ideal é sempre em proporção ao tamanho do animal, lembre-se que Jabutis ficam grandes... Quanto ao bebedouro, um pratinho destes de vaso de planta geralmente permitem que jabutis pequenos entrem e saiam com facilidade e se for necessário coloque umas pedras dentro como degrau.
    Este animal também é sujeito à Sindrome metabólica esquelética caso não receba iluminação adequada.
    Higiene
    A higiene é imprescindível para a manutenção de répteis em cativeiro. Recomenda-se que a limpeza dos terrários seja freqüente e a troca de água seja diária. Os excrementos devem ser retirados antes da limpeza. Os utensílios de cada terrário devem ser exclusivos, evitando carrear microorganismos de um local para outro. Comedouros e bebedouros devem ser limpos após o uso. Antes de ocupar um terrário com novos animais, precerde-se-á a desinfecção. Os desinfetantes à base de fenóis não devem ser usados, pois são normalmente ineficazes no combate à Pseudomonas, um microorganismo freqüente nos terrários. Um desinfetante eficiente e de baixo custo é o hipoclorito de sódio (água sanitária), diluído na proporção de 3% em desinfecções rotineiras. O iodofór (iodo orgânico) é eficaz contra vírus, bactérias e fungos e bastante seguro para os répteis. na prática, o agente químico de desinfecção deve permanecer em contato com as superfícies por 15 a 30 minutos, antes de serem enxaguadas. A maioria dos desinfetantes são inativos em presença de material orgânico, sendo portanto necessária a limpeza de excrementos e detritos antes da desinfecção.
    Não é preciso que a higiene das instalações se torne uma obsessão. Basta adotar práticas que passem a ser rotinas de trabalho.
  12. Iguana Verde (Iguana iguana) - Origem: América Central e norte da América do Sul. Tamanho: de 1,5 a 1,8 m em cativeiro. Na natureza atingem os 2 m.Hábitos: diurnos e arborícolas. Vive na copa das árvores próximas aos cursos d'água. Terrário: espaçoso (4 x 2 x 1,5 m) para um animal adulto, com pedras e troncos. Umidade de 60 a 80 % e temperatura entre 27 e 36 ºC. Reprodução: ovípara, com postura de muitos ovos. Manuseio: aceitam bem desde que acostumados desde filhotes.
    O Iguana é talvez um dos répteis de maior expressão em cativeiro, ao lado das tartarugas. O corpo é forte, comprimido lateralmente, sendo 2/3 correspondentes ao comprimento da cauda. Os membros são bem desenvolvidos e fortes, com dedos compridos. Apresenta uma enorme escama arredondada abaixo do tímpano, uma prega de pele na região gular (pescoço) e uma crista no alto da cabeça, características mais desenvolvidas nos machos. A coloração nos jovens é verde intensa e com o passar dos anos vão aparecendo bandas escuras ao longo do corpo e da cauda.
    Alimentação: Os filhotes e jovens alimentam-se preferencialmente de insetos, podendo ser dado também
    alcon ReptoLife . Os adultos, por outro lado, tornam-se quase exclusivamente vegetarianos e aceitam em cativeiro legumes e frutas, bem como flores de Hibisco, Ipê, Macieira e pétalas de rosa. Para uma alimentação prática e variada deve-se fornecer Alcon Club Répteis Legumes e Frutas , composto de uma grande variedade de vegetais desidratados. É muito importante fornecer suplementação vitamínica na alimentação, com uso de Labcon Reptovit 2 a 3 vezes por semana
    Cativeiro: O terrário deve ser amplo e conter troncos e galhos em abundância. É importante que haja uma grande cuba de água no interior do terrário para auxiliar nos níveis de umidade, para beber e até para o banho, se ela o desejar. Precisa exercitar-se, para não ficar obesa. Da mesma forma, precisa ficar exposta aos raios ultravioleta artificiais ou solares, para que possa desenvolver-se bem e com saúde.
  13. TEIÚ - NOME COMUM: teiúNOME CIENTÍFICO: Tupinambis merianaeNOME EM INGLÊS: Black and White TeguFILO: ChordataCLASSE: ReptiliaORDEM: SquamataSUBORDEM: SáuriaFAMÏLIA: TeiidaeCOMPRIMENTO: até 1,20 m, incluindo 60 cm de caudaCARACTERÍSTICAS: Ovíparos
    Dos Teiidae, é o lagarto mais comum em cativeiro, no Brasil. Atinge até 1,4 m de comprimento. Cabeça comprida e pontiaguda, mandíbulas fortes providas de um grande número de pequenos dentes pontiagudos. Língua cor-de-rosa, comprida e bífida. Cauda longa e arredondada. Coloração geral negra, com manchas amareladas ou brancas sobre a cabeça e membros. Região gular e face ventral brancas, adornadas de manchas negras. Os filhotes são esverdeados, coloração que vai desaparecendo de acordo com o desenvolvimento dos animais.
    Devem ser mantidos em amplos terrários, dotadas de pedras e troncos fortes, sendo o substrato formado por uma espessa camada de areia de rio, pré-lavada. A iluminação deve ser fornecida por lâmpadas fluorescentes, garantindo um bom período de luminosidade durante o dia. Devem ser mantidos sob temperaturas entre 28 º C e 32 º C, muito embora suportem consideráveis variações de temperatura. Umidade em torno de 40%.
    Onívoros, alimentam-se, em cativeiro, de gemas de ovos, carnes, camundongos, pintinhos, rãs, frutas doces, etc.
    Podem ser animais agressivos, razão pela qual são importantes os cuidados no manejo para evitarem mordidas.
    Ovíparos, põe em média 30 ovos, os quais são incubados por um período de 90 dias.
  14. Jacaré-Açu (ameacado) - NOME COMUM: Jacaré-AçuOUTROS NOMES: Caimão - preto, jacaré - aruará, jacaré - açu ou jacaré - gigante. CLASSE: ReptiliaORDEM: Crocodylia FAMÍLIA: AlligatoridaeNOME CIENTÍFICO: Melanosuchus nigerNOME EM INGLÊS: Black CaimanNOME EM ESPANHOLl: Caimán NegroCOMPRIMENTO: Atinge até 6 metros de comprimento.COMPRIMENTO AO NASCER: 30 cmPESO: até 300 quilos de pesoOVOS: 40 a 50 ovos postos uma vez por anoTEMPO DE VIDA: vive entre 80 e 100 anosCARACTERÍSTICAS: Focinho grande e curto. 4º Dente não visível com a boca fechada. Placas ósseas na barriga.Distribuição geográfica e habitat: Vive nos rios, igarapés e lagoas da Amazônia. HÁBITO ALIMENTARES: É um animal carnívoro, se alimenta de quase todos os animais da floresta, desde peixes até aves e mamíferos. Alimentam-se inclusive de piranhasHABITAT: Habita os rios e lagos da bacia amazônicaREPRODUÇÃO: A fêmea faz um ninho na vegetação na beira do lago, onde coloca seus ovos que após 01 mês de incubação, eclodem. Ao contrário das maiorias dos répteis, as fêmeas de jacaré costumam proteger os ninhos e filhotes. O acasalamento dá-se na água, mas a fêmea bota os ovos na margem.
    O jacaré açu também é conhecido como jacaré preto, é o maior dos jacarés sul-americanos, podendo chegar a medir 6 metros de comprimento. Hoje em dia é muito raro encontrá-lo, já que é muito caçado para uso de sua pele. Fazendeiros não gostam de jacarés açus por perto pois representam algum perigo para as pessoas e suas criações, e normalmente os matam. Tem um couro muito cobiçado, é uma carne saborosa, apreciada por muitos moradores da região. Por isso esta na lista de animais ameaçados de Extinção.
    Nadam com o movimento ondulante da cauda. Olhos e narinas são salientes, permitindo-lhes ficar semi-submersos como um submarino.
    O jacaré açu deve temer mais seus inimigos quando ainda é jovem. Se não é comido no ovo por carnívoros ou grandes cobras, corre o risco de ser devorado, assim que nasce, pela jibóia ou por outros jacarés adultos.
  15. Jacaré de Papo Amarelo - Nome vulgar: JACARÉ DE PAPO AMARELOClasse: ReptiliaOrdem: Crocodylia Família: AlligatoridaeNome científico: Caiman latirostrisNome inglês: Broad Snouted CaimanDistribuição: Litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do SulHabitat: Lagoas litorâneasHábito: NoturnoComportamento: GrupoReprodução: Põe de 30 a 60 ovos.Incubação: 3 mesesNº de filhotes: 20 a 40Alimentação na natureza: Mamíferos, peixes e avesAlimentação em cativeiro: Mamíferos, peixes, aves e carneCausas da extinção: Destruição de seu habitat
    O Jacaré-de-Papo Amarelo (Caiman latirostris) faz parte da exuberante fauna das florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, com suas lagoas, lagos e rios. Sua presença representa, ao contrário do que muitos pensam, uma contribuição eficaz para o aumento da população de peixes nos corpos d'água, já que suas fezes servem de adubo para o desenvolvimento de fitoplancton, que é utilizado como alimento por diversas espécies de peixes.
    É um animal esverdeado, quase pardacento, com o ventre amarelado e o focinho pouco largo e achatado. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. A fêmea constrói o ninho próximo à água, com folhas mortas, gravetos e terra orgânica. Põe, em média 25 ovos e sua incubação é de aproximadamente 90 dias.
    Tem vida quase que exclusivamente aquática. Sai para caçar principalmente à noite e, durante parte do dia, forma grupos, para tomar sol. Réptil contemporâneo dos grandes dinossauros que habitavam a Terra há milhões de anos, conseguiu sobreviver às grandes transformações do planeta. Mas não resistiu à ação do homem "civilizado", estando hoje incluído na lista dos animais ameaçados de extinção (IBAMA). Sua extinção deve-se principalmente à destruição do seu habitat e à poluição dos rios. No Rio de Janeiro, vem aos poucos desaparecendo devido à drenagem de pântanos, aterro de alagados e derrubada de matas de restinga. É bem possível que a grande ocorrência desta espécie tenha inspirado o nome do local Jacarepaguá, que significa Lagoa dos Jacarés.

3. Citar cinco répteis venenosos de sua região descrevendo cada um em termos de localização de presas e distribuição geográfica.Os únicos répteis venenosos são os ofídeos. No Brasil, destacam-se 4 grandes grupos: cascavéis, jararacas (urutu-cruzeiro e cotiara), corais-verdadeiras e surucucus. Encontrados em todo o território nacional.Voce pode tirar essas informacoes logo ai em cima, caso falte algo, existe um site bem completo sobre esse assunto e o: http://www.saudeanimal.com.br/

4. Dizer o que fazer se for mordido por uma cobra peçonhenta.
A vítima não pode fazer esforços físicos, ir o mais rápido possível tomar o soro antiofídio correspondente
Obs. Esqueça torniquetes, chupar o local, furar, apertar, etc. O melhor a se fazer e a prevencao, ja que na grnde maioria as cobras (que sao os animais venenosos em nosso pais) atacam kuando oprimidas, entaum chacuale bem casacos, sapatos e etc, naum ande descalco.Esse tipo de deudado que pode evitar esse tipo de acidente.

5. Dizer o que fazer se for mordido por uma cobra não peçonhenta.
Ter certeza absoluta que a cobra não é peçonhenta, lavar o local com água e sabão e aplicar curativo estéril. Pode-se dar analgésicos caso tenha muita dor.

7. Ser capaz de contar duas histórias da Bíblia nas quais um réptil teve papel importante.
Eva e a serpente (Gênesis 3)
Arão e a vara que virou serpente (Êxodo 7)
Moisés e a serpente de bronze (Números 21:4-9)

Por Erika Macedo

2 comentários:

pedro h.m.s disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
pedro h.m.s disse...

me ajudou muito para conseguir a especialidade de repteis no desbravadores